Torcida única não adiantou e SANTA CRUZ x SPORT teve PORRADA

A imposição de torcida única para o confronto entre Santa Cruz e Sport no Estádio do Arruda não foi eficaz em conter a violência. Indivíduos vestidos com uniformes de torcedores envolveram-se em confrontos nos arredores do estádio, resultando em cenas caóticas e de extrema agressividade.

O empate do Sport, com o gol de Felipinho aos 45 minutos do segundo tempo no clássico contra o Santa Cruz (que terminou em 1 a 1), desencadeou tumultos e o uso de cassetetes em parte das arquibancadas do Arruda.

Um grupo de torcedores corais entrou em conflito com seguranças contratados pelo clube rubro-negro, e a intervenção da Polícia Militar foi necessária para separar os envolvidos na briga. Curiosamente, a área onde ocorreu a confusão era compartilhada pela diretoria de futebol e pelo setor jurídico do Sport, situados lado a lado ao camarote dos mesmos torcedores.

Procedências

A confusão se intensificou quando membros da diretoria do Sport, descendo dos camarotes, foram perseguidos por alguns torcedores do Santa Cruz. Garrafas de água foram arremessadas, resultando no acerto do rosto do radialista Moisés Oliveira, da Rádio Transamérica.

Ele registrou um Boletim de Ocorrência ainda no estádio. No incidente, estiveram presentes Raphael Campos, membro do comitê gestor do Sport, o advogado do clube, Guilherme Matos, e o diretor de comunicação tricolor, Bruno Reis.

A saída dos jogadores do Arruda foi atrasada, sendo necessária a intervenção da Polícia Militar para escoltá-los. Seguranças, a pedido do Santa Cruz, chegaram cerca de 10 minutos após o ocorrido. Todos, incluindo diretoria, elenco e imprensa, ficaram retidos no portão de acesso ao vestiário, impedidos de entrar ou sair.