NÁUTICO foi cobrado de R$ 1,5 milhões por grande ídolo

O início de novembro trouxe uma notícia desafiadora para a saúde financeira do Náutico. O clube terá que cumprir uma determinação judicial e quitar uma dívida de R$ 1,5 milhão com o Corinthians referente ao empréstimo do atacante Acosta.

Conforme relatado pelo portal UOL, o Corinthians alega o não recebimento de sete parcelas acordadas em 2009 entre os clubes. Acosta, destacado no Náutico durante o Brasileirão de 2007 como vice-artilheiro da competição, foi vendido ao Corinthians em 2008. Na temporada seguinte, teve um breve retorno ao Timbu por empréstimo.

A dívida inicial de R$ 595 mil foi reduzida para R$ 300 mil após um acordo entre as partes, mas o Náutico não honrou o pagamento. Na época, aos 41 anos, Acosta estava atuando no Cerrito, time uruguaio da segunda divisão.

Importante lembrar que, no ano anterior, o jogador anunciou sua aposentadoria após ser diagnosticado com um problema cardíaco enquanto jogava pelo Taboão da Serra/SP. Acosta acumulou passagens por equipes como Brasiliense, Central, Resende/RJ, União Barbarens/SP, Botafogo/DF e Santos/AP.

Saída conflituosa

O atacante uruguaio Acosta, que era adorado pela torcida do Náutico, esclareceu sua saída do Timbu em 2008, após ganhar notoriedade nacional com sua atuação no Série A do Campeonato Brasileiro de 2007. Durante uma transmissão ao vivo no perfil oficial do clube vermelho e branco no Instagram, ele recordou que, ao longo de toda a temporada, recebeu seu salário apenas durante cinco meses.

Além disso, o ex-camisa 25 afirmou que não se arrepende de não ter recorrido à Justiça. Segundo o atleta, que hoje tem 43 anos e ainda está ativo no futebol de Brasília, o Corinthians ofereceu um salário quatro vezes maior, o que contribuiu para sua decisão de deixar o Náutico.

“Tem muito torcedor que ficou chateado. Falo com muito hoje em dia. Mas, tipo assim, quando joguei no Náutico, participei de todo um ano e só recebi cinco meses. Nem por isso coloquei o time na Justiça. O Corinthians me ofereceu quatro vezes mais. Fiquei com um pé atrás, mas era uma situação difícil. O presidente me pediu até para ficar, mas não tinha como”.